sábado, janeiro 10

o dito ano

Como na Idade Média, e mais tarde na Inquisição, existiam uma série de palavras que não se podiam proferir, também nós estamos agora proibidos de continuar a dizer que estamos em crise.

Sejam por isso mesmo colocados em piras públicas ou colocados ao rídiculo na praça da aldeia por terem sequer a ousadia.

Malditos sejam por achar que lá porque estamos atrapalhados, o mundo vai acabar. O mundo só termina quando alguém desligar o botão vermelho e meus caros, ainda ninguém o descobriu.

Trabalhem, dediquem-se, contribuam como nunca para este ano. Divirtam-se que estão para chegar eleições em barda, calor no verão como nunca, o Carnaval está à porta, temos mais estrelas Michelin em Portugal do que bons programas de produção nacional, o Markl vai ser pai, somos e continuamos a ser portugueses orgulhosos (eu sou pelo menos), o MEC está de volta, há mais miúdos maravilhosos nas nossas famílias (emprestadas ou biológicas) e a vista de S. Pedro de Alcantara nunca esteve tão boa.

Bom 2009.