Nesta dimensão (há muito por mim esquecida) que são os transportes públicos encontramos todo o tipo de pessoas:
- ele há as que tomam banho em perfume
- as que não tomam banho, de todo
- as que não têm noção de espaço vital e têm necessidade de se colar às outras pessoas
- as que tiram muco do nariz enquanto olham pela janela
- as que falam demasiado alto ao telemóvel
- as que te olham fixamente durante 15 minutos
- as que ouvem música excessivamente alta, ainda que com phones, e te obrigam a gramar com um hip hop manhoso
- as que refilam com o condutor por ter feito uma travagem mais acentuada
- as que conversam com as amigas num tom de voz demasiado elevado para quem está a falar da vida sexual dos amigos
- já mencionei as que cheiram a refogado????
Ah... As saudades que eu tinha do 50...
2 comentários:
E há ainda aquele senhor ucraniano que encontrei no 58 no outro dia, que, ao ver que as portas não abriam na sua paragem, gritava lá para a frente, no seu português metade escola, metade rua:
- "Ôh Ché-fê, ôh Ché-fê!"
Se isto não é uma aculturação prodigiosa, então não sei o que será.
Paz
João
Os transportes públicos têm situações caricatas, mas por outro lado permitem-nos apreciar a paisagem à nossa volta, o sol, as pessoas que vão atarefadas, como o colehinhos branco da Alice, ou mesmo os estrageiros que olham para a nossa cidade como quem admira uma obra de arte. De carro apenas vemos o senhor que está á nossa frente, o senhor que vem ao nosso lado a tentar passar-nos à frente, ou mesmo o senhora que vem atrás de nós.
ou talvez, eu tenha sorte nos transportes que uso para me deslocar...
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